Há muitos anos em Paris, no séc. XV, um casal abandonou o seu filho à porta da Catedral de Notre Dame.
Um grupo de fiéis cristãos encontrou-o mas não foram capazes de cuidar dele, porque quando o viram ficaram assustados, porque a criança parecia um monstro.
Quem o adoptou foi o juiz Claude Frollo da cidade de Paris.
A criança cresceu e passaram a chamar-lhe Quasimodo, o corcunda de Notre Dame. Ele tinha várias deficiências (corcunda, um olho maior que outro, era coxo e quase surdo mudo) mas era feliz porque gostava dele próprio.
O juiz Frollo não queria nenhum cigano na cidade de Paris e para isso queria descobrir o seu esconderijo, e ensinou, o sineiro da Catedral de Notre Dame a contar, a escrever e a ler para controlar os ciganos que iam chegando à cidade.
Quasimodo, falava com as gárgulas (estátuas de pedra que guardam a Catedral) e enquanto vigiava viu pessoas de roupas alegres e coloridas, eles eram ciganos.
Os ciganos e o Quasimodo sentiam-se postos de parte, as pessoas não gostavam deles e não os aceitavam.
Em Paris, na altura da Páscoa festejavam-se o “Festival dos Bobos” e ganhava aquele que tivesse a máscara mais horrenda. Quasimodo ganhou este festival, porque era muito feio, conheceu os ciganos e apaixonou-se por Esmeralda, uma cigana, jovem, bonita, destemida e corajosa. Pela sua beleza também se apaixonaram Frollo e Phoebus, o jovem capitão da guarda de 19 anos.
Frollo porque era mau, malvado, invejoso, ciumento e egoísta, e por não ter o amor de Esmeralda, mandou matar o jovem capitão da guarda com o punhal da Esmeralda. Com isto queria culpar, acusar e incriminar a Esmeralda.
Mas não conseguiu o que queria, Phoebus sobreviveu e no fim Phoebus e Esmeralda casaram, Frollo ficou sozinho, solitário, na completa solidão.
Quasimodo continuou a viver na Catedral na companhia das gárgulas e da cabrinha Djali que era a cabrinha mais esperta do mundo.
Resumo da história vista no teatro Armando Cortês com a companhia de Teatro Infantil de Lisboa no dia 27 de Janeiro de 2010.
Achas que devemos excluir quem é diferente?
Será que não estaremos a ser injustos?
Devemos sempre conhecer quem nos rodeia antes de tirarmos conclusões precipitadas.
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